Resumo
A busca pelo aumento de efi ciência no uso dos recursos
limitados de que dispõe as empresas industriais, quer pela
pressão sofrida para melhorar a competitividade no mercado
nacional, quer para viabilizar a exportação dos produtos, tem
afetado inclusive os setores de instrumentação.
Uma análise simplista dos instrumentos utilizados nessas
empresas pode levar à errônea conclusão de que os instrumentos
de medição local de pressão (manômetros), por serem
instrumentos que desceram na escala de importância nos
sistemas de controle das plantas, com o advento da automatização,
passando de elementos de controle contínuo para instrumentos
de monitoramento de partida inicial ou após paradas
obrigatórias e de situações de emergência como falha de
energia, etc, são os candidatos mais lógicos à comoditização
e portanto à redução do custo pela simples redução do valor
gasto na sua aquisição.
Os manômetros, da mesma forma que seus sucessores (os
transmissores de pressão), são fabricados com um sensor de
parede extremamente fi na quando comparada às paredes das
tubulações industriais, trazendo até mais risco aos operadores
do que os transmissores, uma vez que se prestam à leitura
local, expondo diretamente o operador ao ponto mais frágil
de uma tubulação industrial e aos consequentes riscos de explosão,
vazamento de fl uídos nocivos à saúde, etc.
Além disso, os manômetros e instrumentos de teste de última
geração quando utilizados como um sistema completo
de medição permitem a redução dos custos da instrumentação
muito além da redução obtida apenas com a aquisição de manômetros
baratos, aumentando a segurança dos operadores e
das instalações e a precisão da leitura da pressão de processo. |