Edição 355 • 2014 |
Gestão de riscos, do sistema de gestão à mudança de cultura, dos grandes acidentes à gestão pró ativa de segurança |
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Américo Diniz Carvalho Neto
Líder Corporativo de SSMA - Braskem
Fellow do CCPS (Center for Chemical Process Safety) |
Resumo
Organizações empresariais ou não, países e até as pessoas têm vivenciado a importância de se conhecer e aplicar técnicas e formas de identificar e mensurar os riscos de situações indesejadas e decisões que possam trazer danos ou prejuízos para qualquer que seja a parte interessada. A criação destas características se reforça pela necessidade de se criar e desenvolver uma cultura de gerenciamento de riscos.
Observamos que os resultados positivos neste processo têm se evidenciado em locais onde de forma disciplinada e sistêmica se pratica quatro princípios fundamentais que são:
Compromisso com a segurança e gerenciamento dos riscos, Conhecimentos dos riscos, Gerenciamento dos Riscos e Aprendizado com as experiências. Observa-se que organizações e até pessoas têm conquistado crescimento, sucesso e melhoria contínua nos resultados quando de forma abrangente dissemina estes conceitos em todos os seus processos de trabalho. Neste artigo vamos explorar um pouco mais a forma e importância do gerenciamento de riscos para se evitar grandes perdas. Sejam organizacionais ou pessoais. Abaixo podemos ver duas grandes perdas pessoais, ambientais e materiais e que também comprometeram sobremaneira a imagem da indústria nuclear e indústria química.
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Evolução do conceito de segurança intrínseca em áreas classificadas
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Fabio Passos Martins & Júlio Arlindo Pinto Azevedo
Inatel |
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Resumo |
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Este artigo descreve a evolução do conceito de segurança intrínseca utilizado para proteção de equipamentos elétricos em áreas com potencial risco de explosão como gases e poeiras combustíveis. Dentre outros tipos de proteção, a segurança intrínseca oferece um dos mais elevados índices de segurança em tais ambientes. O presente artigo tem como objetivo abordar sua evolução comparando os conceitos de Parâmetros de Entidade, Fisco, Tronco de Alta Potência e Dart, que proporcionam
um nível cada vez mais alto de energia em áreas classificadas possibilitando a utilização de vários equipamentos conectados em sistemas de redes industriais. |
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Análise comparativa das metodologias
utilizadas para classificação de áreas potencialmente explosivas em unidades de refino de petróleo – normas API RP 505 e NFPA 497
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Simone Regina A. da Cruz
M.Sc., Escola de Química – Universidade Federal
do Rio de Janeiro
Profª Suzana Borschiver
D.Sc., Escola de Química – Universidade Federal do Rio de Janeiro |
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Resumo |
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Um dos fatores que mais ameaça a segurança em plantas industriais, plataformas, unidades de refino e petroquímica é o risco de explosões. Muitos acidentes ocorreram ao longo da história devido ao mau gerenciamento deste risco. Verifica-se então a necessidade de projetos de classificação de áreas potencialmente explosivas, visando à preservação dos recursos e eliminando custos desnecessários na compra de
equipamentos elétricos com níveis de segurança exageradamente conservativos. É então desejável investigar quais critérios podem ser adotados na determinação das áreas classificadas de forma a se obter a melhor relação entre o custo e a segurança. Assim, este estudo busca analisar duas das principais normas de reconhecimento internacional – API RP 505 e NFPA 497 – propondo a aplicação da NFPA 497
com o intuito de obter extensões mais ajustadas, o que gera economia na compra dos equipamentos sem prejuízo da segurança.
A partir desta proposta, foi realizado um estudo de caso de uma planta hipotética de hidrotratamento de nafta e querosene, o que resultou em uma redução de cerca de 20% nas extensões de área classificada ao utilizar-se a NFPA 497 em lugar da API RP 505.
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Interface humana com sistemas instrumentados de segurança nas indústrias químicas, petroquímicas, e de óleo e gás
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Elisio Carvalho Silva
Engenheiro - ECS Consultorias
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Resumo |
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Com a automação, os processos industriais ficaram mais seguros. Contudo, as falhas desses sistemas podem ocasionar acidentes de grandes proporções. Por isso, é fundamental que esses sistemas sejam instalados e mantidos de forma a evitar
falhas que possam se transformar em acidentes. As duas falhas que podem ocorrer são as randômicas e sistêmicas. A primeira é previsível, todavia, a segunda está relacionada com os fatores humanos, portanto, são mais difíceis de prevê-las.
Daí surge a necessidade de se ter uma boa gestão nos fatores humanos e evitar essas falhas perigosas. Este artigo faz uma breve discussão sobre erros humanos e sugere uma gestão para evitar as falhas sistêmicas, levando em consideração os tipos e comportamentos de erro. Ao aplicar essa gestão, reduzirá a possibilidade de erros humanos e, consequentemente, as falhas sistêmicas, o que tornará os processos industriais mais seguros.
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Análise de confiabilidade humana
como ferramenta de gestão
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Antonio C.O. Ribeiro
Bayer CropScience
Anna L Sousa
Comissão Nacional de Energia Nuclear
Paulo F. Frutuoso e MeloPrograma de Engenharia Nuclear, COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Juliana P. DuarteDepartamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo |
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Resumo |
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O trabalho discute a importância do uso da análise de confiabilidade humana (ACH) na gestão de instalações industriais tomando como exemplo o acidente ocorrido no Terminal de Buncefield, Reino Unido, em dezembro de 2005, onde foram detectadas
deficiências de análises situacionais referentes à passagem de turno, além de um projeto defi ciente da sala de controle. Uma ACH e uma análise de segurança de processo poderiam ter antecipado recomendações claras para uma passagem de turno mais detalhada e adequada. Propõe-se uma ferramenta de auditoria de
ACH baseada na incorporação dos denominados fatores delimitadores do desempenho humano de modo a levar em conta os pesos contribuintes de cada um deles na organização, assim como a medição do seu grau de implantação, tomando como ponto de partida um estudo feito em um relatório do Center for Chemical Process Safety (CCPS) do American Institute of Chemical Engineers (AIChE).
São apresentados, em um diagrama radar, os resultados da aplicação dessa metodologia a um acidente de uma instalação do ciclo do combustível nuclear em Tokaimura, Japão, onde ocorreu um acidente com perda de vidas em 1999.
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