Os elevados índices de produtividade dos campos do pré-sal serão um incentivo para que a Petrobras adote plataformas de maior capacidade nos próximos projetos. As plataformas instaladas na Bacia de Santos têm capacidades de produzir entre 100 mil barris e 150 mil barris por dia. O gerente executivo do Pré-Sal, Carlos Tadeu da Costa Fraga, afirmou que a companhia alcançou o limite na capacidade de produção de determinadas plataformas em operação, como a plataforma Cidade de Paraty, localizada no campo de Lula. “A produção nos quatro poços é superior à capacidade da planta”.
Em sua palestra, Carlos Tadeu detalhou o avanço tecnológico na exploração do pré-sal – como a redução em 60% do tempo de perfuração e em 65% o tempo de completação dos poços, a aquisição de dados sísmicos em tempo real, a injeção alternada de água e gás e a adoção de risers rígidos dentro do conceito SLWR. A partir do próximo ano, a Petrobras adotará com mais intensidade a perfuração a laser, a completação inteligente, os separadores supersônicos, a nanotecnologia e uma nova geração de membranas para remoção de CO2. |
