O presidente da Petrobras, Henri Philippe
Reichstul, e o superintendente da Polibrasil, Marcel Batsleer, assinaram
há pouco, o acordo para a construção de uma unidade separadora de propeno
na Refinaria de Capuava - Recap, em Mauá / SP.
O projeto faz parte dos planos da Polibrasil de ampliar sua produção.
O spliter processará anualmente 145 mil toneladas na Recap, que será enviado
à Polibrasil, onde será transformado em polipropileno. Com a maior oferta
da matéria prima, a Polibrasil elevará a produção de polipropileno de
125 mil para 300 mil toneladas/ano.
Para o empreendimento, que deverá estar pronto em dezembro de 2002, estão
sendo investidos US$ 47 milhões na Unidade Separadora e mais US$ 170 milhões
em uma nova planta industrial da Polibrasil, localizada ao lado da refinaria.
O negócio entre a estatal e a empresa privada está enquadrado na modalidade
profit sharing - a Polibrasil construirá a unidade na Recap, e será ressarcida
com o fornecimento de matéria-prima.
Reichstul ressaltou a importância da retomada das parcerias da estatal
com a iniciativa privada. "Essa modelagem pode ser um bom exemplo do que
pode ser feito". O investimento na duplicação de capacidade de produção
da fábrica de Mauá vai colocar a Polibrasil na posição de maior fornecedor
nacional de polipropileno, com volume de 625 mil toneladas/ano - o mercado
de polipropileno movimenta 1,1 milhão de toneladas/ano no Brasil e cresce
ao ritmo de 10% ao ano.
A tecnologia utilizada pela Polibrasil para polimerizar o propeno é da
Spheripol, cuja detentora é a Basell, sócia do Grupo Suzano no comando
da Polibrasil. (FB)
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