O grupo Odebrecht arrematou, hoje pela manhã, a participação
da Esae na Copene, por R$ 785 milhões – o preço mínimo estipulado pelo
Banco Central.
A proposta, feita através da subsidiária Nova Camaçari, foi a única apresentada
no leilão – os demais concorrentes, os grupos Ultra e Monteiro Aranha,
não compareceram ao leilão.
Álvaro Cunha, presidente da OPP, disse que a Odebrecht terá financiamento
dos bancos Citibank e ABN para a aquisição, mais o financiamento do próprio
BNDES para adquirir a parcela de 12% que a BNDESPar detém na Conepar,
avaliada em R$ 164 milhões.
Com o resultado do leilão, a Sociedade de Propósito Específico criada
pelos grupos Odebrecht e Mariani passam a deter 55,73% do controle da
Norquisa – holding que detém 58,3% do capital da Copene.
O presidente da OPP disse que o objetivo dos grupos Odebrecht e Mariani
é formar uma empresa única, de capital aberto no pólo petroquímico de
Camaçari. "Vamos passar por um processo de integração das empresas envolvidas,
para formar uma grande companhia petroquímica".
Desde o ano passado, o Banco Central tentava vender a companhia, com o
objetivo de recuperar parte do prejuízo de R$ 10 bilhões nos cofres públicos,
deixado pelo Banco Econômico. (FB) .
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