A Capuava Cogeracão - subsidiária da Rolls Royce - aguarda
apenas a emissão da licença ambiental para tocar o projeto de construir
uma usina termelétrica na Petroquímica União. Como a licença não foi emitida
no prazo inicialmente previsto - 31 de julho - a entrada em operação,
prevista para dezembro de 2003, poderá ser prejudicada.
“A análise da licença está esbarrando no consumo de água para resfriamento
dos reatores”, explica César Barlem, diretor industrial da Petroquímica
União. O projeto de US$ 400 milhões prevê a geração de vapor e energia
elétrica a partir de um mix entre 85% de gás natural e 15% de gás de processo
produzido pela petroquímica. “Como as turbinas irão queimar dois tipos
de combustíveis, será necessário adicionar 90 m³ de água por hora para
abater as emissões de NOx”, conta o diretor.
O impasse quanto ao consumo dessa água está na concessão restrita à petroquímica,
o que impediria ser utilizada por terceiros - no caso a Capuava Cogeração.
O vapor gerado será disponibilizado à Petroquímica União, enquanto que
a energia elétrica será vendida para as distribuidoras. (FB)
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