Notícias 2017 - Revista Petro&Química
 

São Paulo, 16 de outubro de 2017


Wood Mackenzie vê pico de demanda improvável antes de 2035

 

Os avanços tecnológicos, tanto em eficiência de combustível quanto em veículos híbridos e elétricos, irão diminuir a demanda por combustíveis. Mas essa queda será sentida de forma distintas em economias desenvolvidas e emergentes, aponta a consultoria Wood Mackenzie. Atualmente, dos 96 milhões de barris/dia consumidos globalmente, grande parte, cerca de 60 milhões de barris/dia, são demandados pela indústria de transportes.

De acordo com o relatório The Rise and Fall of Black Gold, divulgado hoje, a demanda em toda a OCDE reverterá para o declínio estrutural até 2020, eliminando cerca de 4 milhões de barris por dia de demanda até 2035. Em contraste, a demanda nos países não-OCDE crescerão quase 16 milhões de barris por dia até 2035, devido em parte ao aumento dos níveis de renda e à crescente classe média que impulsiona a demanda por combustível de transporte. Além disso, a demanda por bens de consumo, incluindo plásticos e a necessidade de transferir o frete em um mundo cada vez mais orientado para o consumidor, também contribuirá para a demanda de petróleo nos países não-OCDE. O crescimento da demanda nesses países diminui a partir de 2030, impulsionado por uma queda no crescimento da demanda de petróleo na China.

O relatório também aponta que o setor petroquímico, atualmente é responsável por 10% da demanda por petróleo, deve ter um aumento de 50% nos próximos 20 anos, com um crescimento de 6 milhões barris/dia.

 
 
 

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