O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou um pedido de 13 bancos para a falência do Grupo Schahin. Assim, prossegue o plano de recuperação judicial homologada em 21 de março de 2016, que prevê o pagamento de todos os credores, sem deságio, ao longo dos próximos 15 anos, até 2030. O passivo estimado é de R$ 6,5 bilhões.

O recurso contra o plano de recuperação judicial havia sido movido por um dos blocos de credores, que reúne 13 bancos liderados pelo Itaú. Os desembargadores entenderam que, caso a falência fosse decretada, dificilmente o contrato com a Petrobras para a operação do navio-sonda Vitória 10.000 seria mantido.

A Schahin obteve recentemente, via ordem judicial, a manutenção de seu contrato com a Petrobras, o que rende cerca de R$ 20 milhões por mês.