A produção de petróleo no Brasil totalizou 2.687 mil barris por dia em janeiro, o que representa um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo mês em 2016 mas uma queda de 1,6% na comparação ao mês anterior. Já a produção de gás natural foi de 109,9 milhões de m³ por dia, superando em 13,1% a produção do mesmo mês em 2016, mas uma queda de 1,6% em relação ao mês anterior, informou a Agência Nacional do Petróleo.

Por outro lado, os campos do pré-sal continuam registrando recordes de produção – em janeiro a produção oriunda de 73 poços totalizou 1.276 mil barris de petróleo por dia e 49,5 milhões de m³ de gás natural por dia, um aumento de 1,1% em relação a dezembro. Com esse volume, a produção do pré-sal correspondeu a 47% do total produzido no Brasil.

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 729,5 mil bbl/d de petróleo e 31,6 milhões de m³/d de gás natural.

A produção de petróleo de Lula é a maior já registrada por um campo no Brasil, superando o recorde anterior do próprio campo em dezembro de 2016, que foi de 710,9 mil bbl/d.

De acordo com o Boletim da ANP, 94,9% do petróleo e 80,4% do gás natural do país foram extraídos de campos marítimos. A produção ocorreu em 8.521 poços, sendo 746 marítimos e 7.775 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,2% do petróleo e gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.102. Marlim, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 63. O FPSO P-58, instalado no Parque das Baleias, produziu, por meio de 13 poços a ela interligados, 199,2 mil boe/d e foi a plataforma com maior produção.

As bacias maduras terrestres produziram 141,6 mil boe/d, sendo 115,4 mil bbl/d de petróleo e 4,2 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 136,5 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 306 boe/d em Alagoas, 2.188 boe/d na Bahia, 64 boe/d no Espírito Santo, 2.244 boe/d no Rio Grande do Norte e 234 boe/d em Sergipe.