Em um painel voltado para as inovações tecnológicas e soluções pioneiras no desenvolvimento da produção de Libra, três gerentes da Petrobras mostraram como a colaboração tecnológica entre os parceiros tem gerado economia de custos e ganhos de eficiência.

O gerente geral de Serviços e Operações Especiais de Libra, Orlando Ribeiro, detalhou as inovações e os ganhos em eficiência envolvidos no projeto. Entre as iniciativas já concluídas está a redução de 460 dias na fase de avaliação, que representou um ganho de US$ 360 milhões. O resultado foi possível graças à otimização da aquisição de informações durante a fase de exploração e avaliação.

Outras iniciativas destacadas por Ribeiro foram o uso de um projeto simplificado de completação inteligente, com um ganho de 7 a 18 dias nessa atividade, e a injeção alternada de água e gás – WAG loop, que permite a conexão de dois poços injetores de água/gás em um “loop”.

Segundo o gerente-executivo da Petrobras Fernando Borges, as ações mapeadas pelo consórcio estão concentradas na redução de custos e no aumento no fator de recuperação das jazidas do bloco. Essas ações integram o projeto Libra@35, que busca alcançar o preço de equilíbrio de US$ 35/barril. Até agora, elas conseguiram reduzir em aproximadamente US$ 13/barril o break-even do empreendimento.

Borges também citou como fundamental para a competitividade do empreendimento a aprovação do pedido de waiver para o afretamento do FPSO de Libra 1. O gerente lembrou que parte da exigência de conteúdo nacional estabelecida no contrato de partilha de produção, especialmente para unidades de produção, é inexequível nas condições atuais do mercado e da indústria brasileira.