A Petrobras anunciou uma retração de 5,7% no volume de reservas provadas em 2016. Pelo critério ANP/SEP, a companhia registrou 12,5 bilhões de barris de óleo equivalente – ao final de 2015, havia registrado 13,2 bilhões de boe. De acordo com a Petrobras, foram incorporados 203 milhões de boe no último ano.

É o segundo ano consecutivo que a companhia registra queda nas reservas – em 2015 o volume de reservas provadas já havia apresentado uma redução de 20%. Os desinvestimentos na Argentina e Venezuela proporcionaram a monetização antecipada de 153 milhões de boe. Impactaram positivamente a incorporação de 110 milhões de boe devido, principalmente, à perfuração de novos poços no campo de Búzios, na Bacia de Santos, e 203 milhões de boe que vieram com a perfuração de novos poços de desenvolvimento da produção e melhor comportamento dos reservatórios das áreas em terra e marítima do pós-sal, no Brasil e nos EUA.

O índice de reposição de reservas ficou em 34%. A relação Reserva/Produção está em 13,5 anos, levando em consideração a produção de 925 milhões de boe em 2016.

Pelo critério Securities and Exchange Comission - SEC – que tem premissas diferentes para cálculo da viabilidade econômica das reservas – a queda nas reservas foi de 8%, para 9,672 bilhões de boe em 2016, ante 10,516 bilhões de boe ao fim de 2015. A Petrobras apresentou um Índice de Reposição de Reservas (IRR) de 25%, desconsiderando os efeitos dos desinvestimentos realizados em 2016. A relação entre o volume de reservas e o volume produzido é de 10,5 anos.