São Paulo, 27 de maio de 2016

Importação de polietilenos deve atender metade da demanda na América Latina em 2025

 

O crescimento da demanda por polietileno deve levar a América Latina importar cerca de metade das suas necessidades em 2025, aponta o estudo IHS Chemical Special Report: Latin American Polyethylene Market: Supply Shortfalls, the Growing Opportunity. Atualmente os países da região consomem mais de 7 milhões de toneladas, com um déficit líquido de mais de 3 milhões de toneladas. Em 2025 esse déficit se aproximará de 5 milhões de toneladas. "Esta lacuna de expansão da capacidade futura de PE na América Latina tem sido causada pela falta de competitividade dos recursos de matérias-primas regionais, em comparação com a produção baseada em shale nos EUA, combinado com reduzido acesso da região ao financiamento, resultante da crise econômica global", diz o diretor sênior da IHS Chemical e principal autor do estudo, Raul Arias Alvarez.

Para satisfazer as suas necessidades crescentes de produtos químicos e plásticos, a região deverá ser abastecida pela produção americana, que até 2025 adicionará mais de 100 milhões de toneladas à capacidade, incluindo cerca de 8 milhões de toneladas de polietilenos durante os próximos cinco anos. Globalmente, as expansões da capacidade de polietileno deverão chegar a quase 24 milhões de toneladas durante o período 2015-2020.

O Brasil é o maior mercado de polietilenos na região, representando 36% da demanda, seguido pelo México com 26%. Argentina segue com 10% da demanda regional, seguida por Colômbia e Chile, cada um com 5%. O estudo da IHS também indica que o polietileno de alta densidade (PEAD) é o tipo de polietileno mais consumido na região, atendendo a 43% da demanda total PE. Polietileno de baixa densidade linear (PEBDL) representa atualmente 31% da demanda na América Latina, enquanto o polietileno de baixa densidade (LDPE) responde por 26% do consumo.

 
 
 
 

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