São Paulo, 10 de junho de 2016

Petroleiros aderem a protesto em dez estados

 

O protesto contra o plano de venda de ativos da Petrobras e o projeto de lei que prevê o fim da operação única no pré-sal atinge oito plataformas da Bacia de Campos, informou a Federação Única dos Petroleiros - FUP. De acordo com a entidade, funcionários de várias bases iniciaram o corte na rendição dos turnos das unidades operacionais.

A Petrobras informou que as atividades estão dentro da normalidade.
O movimento teve início ontem à noite, nos campos de produção terrestre do Ativo Norte da Bahia. A FUP informou que os petroleiros iniciaram os cortes na rendição dos turnos no final da noite e início da madrugada, nas unidades operacionais no Paraná, Rio Grande do Sul, Norte Fluminense, Pernambuco, São Paulo, Duque de Caxias e Manaus. Pela manhã, somaram-se à paralisação os trabalhadores das bases do Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Amazonas e bases administrativas.

Dos 13 sindicatos de petroleiros ligados à FUP, apenas o sindicato de Minas Gerais – Sindipetro-MG não aderiu ao movimento.

Em Curitiba, petroleiros e trabalhadores de outras categorias ocuparam pela manhã o prédio administrativo da Petrobras. Nas unidades operacionais da empresa no Paraná, a paralisação começou na madrugada, com corte na rendição dos turnos da Fafen, Repar, da Six e do Terminal de Paranaguá. Em Santa Catarina, há paralisação parcial nos terminais de Itajaí e Guaramirim.

Na Refinaria Duque de Caxias, os trabalhadores montaram um acampamento – a paralisação tem adesão dos petroleiros do Terminal de Campos Elíseos e da Termelétrica Governador Leonel Brizola. Na Bacia de Campos, o movimento também atinge o Terminal de Cabiúnas. Em Pernambuco, a paralisação começou na madrugada, com corte na rendição dos turnos do Terminal Aquaviário de Suape e da Refinaria Abreu e Lima, onde a adesão dos operadores é de 100%.

No Espírito Santo, os trabalhadores dos Terminais da Transpetro de Vitória e de Barra do Riacho aderiram à paralisação, assim como os petroleiros da Unidade de Tratamento de Gás, das plataformas P-57 e P-58 e da sede administrativa. No Rio Grande do Sul, os trabalhadores da Refap cortaram a rendição do turno no início da madrugada. Em São Paulo, oito bases começaram o movimento à zero hora na Replan e Recap, terminais da Transpetro e usinas termelétricas.

No Amazonas, os trabalhadores da Refinaria de Manaus iniciaram a paralisação à zero hora. Os petroleiros do Terminal da Transpetro de Solimões aderiram ao movimento no início da manhã.

No Rio Grande do Norte, a paralisação começou na noite de quinta, nas áreas de produção do Campo do Rodrigues e na Termelétrica. Pela manhã, os trabalhadores dos ativos de Mossoró, Pólo de Guamaré e das plataformas marítimas somaram-se à mobilização.

 
 
 
 

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