São Paulo, 26 de abril de 2016

Número de fusões e aquisições aumenta este ano, estima A.T. Kearney

 

Pressionadas por dívidas e pelo preço baixo do barril de petróleo, as empresas de petróleo e gás deverão recorrer à venda de ativos com mais frequencia, aponta um relatório divulgado pela A.T. Kearney. O relatório revela que 2016 será um ano crucial para todas as empresas – à medida em que as opções de financiamento se tornam mais raras, as empresas com balanços fracos serão forçadas a vender ativos e buscar parceiros para fortalecer sua posição de caixa, enquanto as empresas com uma posição financeira mais forte terão oportunidades de capturar as sinergias de reservas e fusões em boas condições de negociação.

“Haverá muitas oportunidades para os compradores potenciais e esperamos ver um aumento nos ativos e empresas à venda”, afirma o sócio líder da Prática de Energia da A.T. Kearney, Richard Forrest.

“Além das drásticas reduções do Capex e de custos, o imperativo de sobrevivência atual é reforçar o balanço patrimonial por meio de aportes de capital dos acionistas, refinanciamento da dívida e vendas de ativos”, completa.

Em 2015 as fusões e aquisições no setor de petróleo e gás estiveram limitadas a poucos negócios, como a aquisição da BG pela Shell por US$ 81,5 bilhões. O valor dos negócios de midstream aumentou 68%, com destaque para o negócio da Energy Transfer Equity-Williams. No entanto, o valor total dos negócios de upstream caiu 13%.

 
 
 

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