A perspectiva de preços baixos para o barril do petróleo em 2016 e 2017 contaminou também as notas de crédito de três das maiores petroleiras do mundo. Na sexta-feira a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou as notas de crédito da Shell, Total e Chevron.

A Chevron e a Shell tiveram seus ratings reduzidos em um nível (de Aa1 para Aa2), e o da Total caiu dois níveis (Aa1 para Aa3). As empresas ainda permanecem dentro do grau de investimento. Segundo a Moody’s, a Chevron terá fluxo de caixa negativo em meio à dívida crescente, e a Shell, pela aquisição da BG, terá alavancagem elevada. Para a Total, os baixos preços pressionarão o fluxo de caixa.

Em fevereiro a agência havia rebaixado o rating da Petrobras em três degraus (de ‘Ba3’ para ‘B3’) por conta dos baixos preços do petróleo, a baixa demanda por derivados e as ações internacionais relacionadas às investigações sobre corrupção.

A previsão da Moody’s é de que o preço do barril fique na média de US$ 33 em 2016, subindo para US$ 38 em 2017 e para US$ 43 em 2018.