São Paulo, 15 de julho de 2015

Sala de Crise da Abimaq busca soluções para credores do setor de óleo e gás

 

Dando continuidade a busca por soluções para a crise instalada no setor de óleo e gás, agravada com as informações descobertas com a Operação Lava Jato, a Sala de Crise, coordenada pelo Conselho de Óleo e Gás da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, realizou nova reunião com a presença de representantes das principais câmaras setoriais envolvidas.

O presidente do Conselho de Óleo e Gás, Cesar Prata, relatou os últimos encontros realizados com autoridades com poder de decisão, como parte dos esforços empregados pela Sala de Crise. Entre eles, foi realizada reunião no Ministério de Minas e Energia, para discutir a inadimplência e o futuro do setor, sem avançar, no entanto, em resultados concretos. 

Na reunião realizada com a diretoria da Petrobras, segundo Prata, houve ao menos um saldo positivo, já que, ao solicitarem um contato direto e acessível na empresa, receberam a indicação do gerente de Engenharia, Ivan Monteiro, para acompanhar e atender a Abimaq. “Nossas demandas foram adiadas, mas ao menos criamos um canal de comunicação direto”, afirmou Prata. 

Na Ecovix, que tem contratos para a construção de oito cascos de plataforma em seu estaleiro no Sul, 17 empresas estiveram em reunião na busca de soluções, tendo como resposta o pedido de 60 a 90 dias para negociações.

Uma nova reunião está agendada com o gerente de Engenharia da Petrobras, quando será levada toda a lista de credores para análise do caminho e saída para cada caso; identificação de mais casos similares ao de Rio Grande / RS para a tomada de ações semelhantes, como na cidade de Três Lagoas.

Um dos encontros com o diretor da Área de Engenharia da Petrobras, Roberto Moro, tratou das questões relacionadas aos contratos que a petroleira mantém com estaleiros do Estado do Rio Grande do Sul. “Até o momento a sinalização dos resultados alcançados tem sido positiva e, dependendo do desfecho final, esse modelo poderá ser aplicado a outras regiões do país”, contou o diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica da Abimaq, Alberto Machado.
 
 
 

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