São Paulo, 11 de setembro de 2014

PDH impulsiona produção de polipropileno


O shale gas que impulsiona a produção de polietilenos não exerce a mesma influência sobre a produção de polipropileno. Para esse tipo de resina, a expansão será conduzida por rotas tecnológicas alternativas ao fornecimento nas centrais petroquímicas e refinarias. Pelas projeções da IHS, até 2019 as novas unidades de desidrogenação de propano - PDH, construídas principalmente na China, mantém a oferta 2,3 milhões de toneladas acima da demanda – que deve atingir 74,7 milhões de toneladas, um crescimento de 27% em relação a atual demanda global. “A América do Norte e a América do Sul terá que aumentar as taxas de operação porque a demanda está crescendo”, afirma o diretor de Poliolefinas da IHS, Joel Morales, na Conferência Latino-americana sobre Polímeros e Petroquímicos, realizada hoje em São Paulo.

Sem nenhum novo projeto em operação até o final da década, a América do Sul aumentará a importação – dos atuais 983 mil de toneladas anuais para 1,3 milhão de toneladas em 2019. Pelas projeções da IHS, o Brasil se tornaria um importador líquido a partir de 2015 – e essa demanda será atendida principalmente pelo polipropileno produzido na América do Norte, que terá mais três milhões de toneladas via rota PDH, embora o cronograma de partida de alguns empreendimentos esteja sujeito a eventuais atrasos.


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