Apenas 11 empresas pagaram a taxa de participação R$ 2 milhões para a disputa área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, agendada para o dia 21 de outubro – a 11ª Rodada de Licitações, realizada em maio, teve 64 empresas habilitadas. Estatais são presença majoritária, pelo potencial de recursos energéticos – a lista é formada pela ONGC (Índia), Petronas (Malásia), CNOOC e CNPC (China), Ecopetrol (Colômbia), Total (França), Shell (Holanda) e Mitsui (Japão), além da própria Petrobras, que será a operadora, com participação mínima de 30%. A chinesa Sinopec também está inscrita por meio da portuguesa Petrogal, da qual possui 30% de participação, e da Repsol Sinopec. Ficaram de fora as norte-americanas ExxonMobil e Chevron e as britânicas BP e BG – que já é parceira da Petrobras no pré-sal da Bacia de Santos. O governo definiu o valor do bônus de assinatura em R$ 15 bilhões, considerado alto até mesmo para grandes companhias. A ANP estimou que as reservas recuperáveis no prospecto de Libra poderão atingir entre 8 e 12 bilhões de barris. Será vencedor o consórcio que se comprometer a conceder maior participação em óleo à União – com o mínimo de 41,6%.