O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o Plano de Negócios 20011/2015, que prevê investimentos de US$ 224,7 bilhões. Depois de vetar o plano por duas vezes, o Conselho aprovou um plano que aumenta o peso dos investimentos em exploração e produção e inclui a venda de ativos. Na reunião foi também apresentada a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que substitui Antônio Palocci no conselho. A maior parte dos investimentos será destinada à área de E&P, cuja participação no total dos investimentos passou para 57% no plano atual – US$ 127,5 bilhões. Para o segmento de biocombustíveis, estão previstos US$ 4,1 bilhões. Essas foram as duas áreas que tiveram seus investimentos ampliados em comparação com o Plano de Negócios 2010-2014. As áreas de refino, transporte e comercialização respondem por 31% do plano – US$ 70,6 bilhões. O segmento de Gás & Energia receberá 6% dos investimentos – US$ 13,2 bilhões. A área petroquímica, com US$ 3,8 bilhões, e distribuição, com US$ 3,1 bilhões, completam as áreas que tiveram orçamento reduzido em comparação com o Plano anterior. Ao todo serão realizados 688 projetos em todas as áreas. Pela primeira vez na história a Petrobras inclui a venda de ativos no valor de R$ 13,6 bilhões. Segundo a companhia, o objetivo é dar maior eficiência na gestão dos ativos e rentabilidade à companhia.