Há cerca de um ano a industria química vem discutindo
a adoção de novas práticas no programa Atuação
Responsável. O assunto foi tema do 8º Congresso de Atuação
Responsável, realizado em São Paulo.
O tema Desenvolvimento Sustentável é um dos assuntos
que vêm ganhando ênfase nessa revisão. "Desenvolvimento
Sustentável deixará de ser apenas um conceito",
disse o presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Carlos Mariani,
durante a abertura do Congresso.
Passados 12 anos da adoção do programa Atuação
Responsável, a Abiquim comemora a evolução
dos indicadores de desempenho ambiental e de segurança ocupacional.
"Houve uma profunda mudança na maneira como encaramos
essas questões. É difícil saber o quanto ganhamos,
mas teríamos perdido muito sem o programa", comenta
Mariani.
O coordenador da Comissão Executiva do Atuação
Responsável, Antonio Rollo, contou que, entre as novidades
que a revisão do programa trará, estão a obrigatoriedade
do Verificar e a extensão do programa à cadeia de
valor. "Não adianta a industria química trabalhar
sozinha", avalia o coordenador.
Outras preocupações serão as questões
da violência urbana e da contaminação de áreas.
O processo de revisão mundial do "Responsible Care"
foi analisado pelo vice-presidente do Conselho Diretor da Abiquim,
Pedro Wongstchowski - que adiantou que haverá uma uniformidade
na aplicação dos indicadores de desempenho em todos
os países que aplicam o Responsible Care.
Os resultados obtidos pela indústria química com a
aplicação do Programa Atuação Responsável
foram apresentados pelo coordenador da Comissão Técnica
do Atuação Responsável, Jorge Soto,. "Estamos
ficando cada vez mais eco-eficientes", avalia o coordenador.
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