A produção nacional de resinas termoplásticas
cresceu 6,26% em 2003, em comparação ao ano anterior,
alcançando 3.804.937 toneladas. Os dados são do Sindicato
da Indústria de Resinas Sintéticas no Estado de São
Paulo - Siresp.
Segundo a entidade, o incremento ocorreu para atender a demanda
do mercado externo, que apresentou alta de 42%. "Fatores como
a queda nas taxas de juros, a melhora na situação
cambial, a abertura de novos mercados e a recuperação
da economia argentina contribuíram ainda mais para o setor
obter este resultado", afirma José Ricardo Roriz Coelho,
presidente do Siresp.
As resinas que tiveram melhor desempenho nas vendas externas foram
o PEAD (21%), o PEBD (32%), o EVA (49%), o PEBDL (55%), o PVC (57%)
e o PP (156%).
As vendas especiais para exportação de produtos plásticos
transformados (VIPE) cresceram 76,14%. Segundo Ricardo Roriz, a
boa performance reflete o esforço da cadeia petroquímica
e do plástico em aumentar as vendas de produtos manufaturados
com maior valor agregado.
As expectativas de crescimento da economia brasileira e mundial
sinalizam para uma melhora no mercado de resinas em 2004. Caso se
confirme a perspectiva de crescimento do PIB em 3,5%, o Siresp avalia
que o setor irá crescer 7,5%. Segundo Ricardo Roriz, a indústria
de resinas está ampliando a capacidade de produção
instalada para atender a esta demanda.
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