A Copesul bateu o recorde de vendas de matérias-primas
petroquímicas em 2003, com um volume total de 2,81 milhões
de toneladas - um crescimento de 11,6% sobre o ano anterior e permitiu
uma expansão de 45,75% no faturamento bruto, que fechou em
R$ 5,45 bilhões. A produção total cresceu 9,3%
- 2,875 milhões de toneladas.
O lucro líquido consolidado teve um crescimento maior, passando
dos R$ 299 mil registrados em 2002 para R$ 167,8 milhões
em 2003 - graças principalmente ao resultado das despesas
financeiras líquidas, que recuaram de R$ 325,6 milhões
para R$ 158,7 milhões.
Segundo o diretor de relações com investidores da
Copesul, Bruno Piovesan, o resultado financeiro foi beneficiado
pela redução da taxa de juros básica do país,
pelo câmbio e pela redução do endividamento
líquido efetivo de R$ 807 milhões para R$ 462 milhões.
O desempenho compensou a redução das margens provocada
por um aumento de cerca de 50% nos preços da nafta e que
levou a uma queda de 2% na geração de caixa, para
R$ 499,1 milhões.
No acumulado de 2003, a receita líquida consolidada da empresa
cresceu 44%, para R$ 4,23 bilhões. Mas o aumento de 48,7%
nos custos de produção fez a margem bruta recuar de
13,5% para 10,7%.
As exportações da Copesul, em sua maior parte para
os EUA e Argentina, cresceram 7,8% em volume, para 386 mil toneladas
(13,7% do total das vendas), e 32,7% em valores, para US$ 150 milhões.
No mercado interno, os negócios alcançaram 2,43 milhões
de toneladas, com expansão de 12,2% puxada pelo aumento do
consumo das indústrias de segunda geração do
pólo petroquímico de Triunfo / RS - que também
ampliaram suas exportações.
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