Notícias online — Fevereiro de 2004
São Paulo, 02 de fevereiro de 2004
Petroflex contabiliza lucro de R$ 60 milhões

2003 representou um marco para a retomada do crescimento na Petroflex. A receita líquida fechou o ano em R$ 1.092 milhões, 35% superior ao ano anterior, e um lucro líquido de R$ 60,5 milhões.

Com a aprovação do Planejamento Estratégico 2003-2007, a meta é que a empresa assuma uma posição de destaque. Para isso, os pontos-chave são a internacionalização e a maior participação dos produtos de performance, destinados a um mercado de aplicações mais sofisticadas e com maior potencial de demanda.

Em 2003, a produção total de elastômeros da empresa foi de 340 mil toneladas, volume 5% superior ao do ano anterior. O percentual médio de ocupação da capacidade total instalada também evoluiu, passando de 89% em 2002, para 93% em 2003 - mesmo com a parada programada para a manutenção da fábrica de Duque de Caxias / RJ, realizada no início do ano.

A demanda interna por borracha sintética (SBR e BR) em 2003 alcançou 275 mil toneladas, revelando crescimento de 6% em relação ao ano anterior, decorrente do bom desempenho de setores importantes com perfil exportador, como pneumático, que contribuíram para compensar a retração da economia brasileira. Diante desse cenário, a Petroflex registrou recorde de vendas em 2003, com 342 mil toneladas, um crescimento de 6% em comparação com 2002. A performance deve-se, principalmente, ao aumento das exportações, que registraram um incremento de 20%, encerrando o ano em 118 mil toneladas. No mercado interno, o volume comercializado de elastômeros foi de 224 mil toneladas, 0,3% inferior em relação a 2002.

O endividamento líquido, ao final do ano, atingiu R$ 249 milhões, 6% superior que em 2002. O aumento foi decorrente da maior necessidade de capital de giro, uma vez que a demanda dos clientes por prazo cresceu, refletindo no aumento do ciclo operacional que passou a ser de 92 dias. Para reduzir a necessidade de capital de giro, a Petroflex buscou outras alternativas como o Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), lançado em dezembro/2003, no montante de R$ 60 milhões.

A Petroflex reverteu o saldo de prejuízos acumulados o que possibilitou à empresa provisionar o pagamento de dividendo mínimo obrigatório no montante de R$ 3,5 milhões e, com a definição do Planejamento Estratégico 2003-2007, foram aprovados investimentos de US$ 66,3 milhões. .




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