2003 representou um marco para a retomada do crescimento na Petroflex.
A receita líquida fechou o ano em R$ 1.092 milhões,
35% superior ao ano anterior, e um lucro líquido de R$ 60,5
milhões.
Com a aprovação do Planejamento Estratégico
2003-2007, a meta é que a empresa assuma uma posição
de destaque. Para isso, os pontos-chave são a internacionalização
e a maior participação dos produtos de performance,
destinados a um mercado de aplicações mais sofisticadas
e com maior potencial de demanda.
Em 2003, a produção total de elastômeros da
empresa foi de 340 mil toneladas, volume 5% superior ao do ano anterior.
O percentual médio de ocupação da capacidade
total instalada também evoluiu, passando de 89% em 2002,
para 93% em 2003 - mesmo com a parada programada para a manutenção
da fábrica de Duque de Caxias / RJ, realizada no início
do ano.
A demanda interna por borracha sintética (SBR e BR) em 2003
alcançou 275 mil toneladas, revelando crescimento de 6% em
relação ao ano anterior, decorrente do bom desempenho
de setores importantes com perfil exportador, como pneumático,
que contribuíram para compensar a retração
da economia brasileira. Diante desse cenário, a Petroflex
registrou recorde de vendas em 2003, com 342 mil toneladas, um crescimento
de 6% em comparação com 2002. A performance deve-se,
principalmente, ao aumento das exportações, que registraram
um incremento de 20%, encerrando o ano em 118 mil toneladas. No
mercado interno, o volume comercializado de elastômeros foi
de 224 mil toneladas, 0,3% inferior em relação a 2002.
O endividamento líquido, ao final do ano, atingiu R$ 249
milhões, 6% superior que em 2002. O aumento foi decorrente
da maior necessidade de capital de giro, uma vez que a demanda dos
clientes por prazo cresceu, refletindo no aumento do ciclo operacional
que passou a ser de 92 dias. Para reduzir a necessidade de capital
de giro, a Petroflex buscou outras alternativas como o Fundo de
Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), lançado
em dezembro/2003, no montante de R$ 60 milhões.
A Petroflex reverteu o saldo de prejuízos acumulados o que
possibilitou à empresa provisionar o pagamento de dividendo
mínimo obrigatório no montante de R$ 3,5 milhões
e, com a definição do Planejamento Estratégico
2003-2007, foram aprovados investimentos de US$ 66,3 milhões.
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