A diretoria da Petrobras vem estudando a revisão no seu
Planejamento Estratégico - que terá um horizonte mais
longo, trabalhando com um período até 2015, e deverá
estar alinhado com a política do Governo Lula. Até
março de 2004 a revisão deverá ser apresentada
ao Conselho de Administração da companhia.
Além de rever seu papel no setor petroquímico, também
consta da revisão o Plano de Massificação do
Gás - que poderá atingir uma participação
de 15% na matriz energética no final dessa década,
superior às projeções com as quais a direção
da empresa vinha trabalhando até então, de 12%.
"Os estudos de reestruturação do Plano Estratégico
já foram iniciados. Em linhas gerais, terão a consolidação
do gás natural dentro do país, e consolidar e identificar
as oportunidades que estão surgindo no cenário internacional
que está mudando rapidamente", informou o diretor da
Área de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer.
As recentes descobertas de gás natural e de petróleo
leve reforçam a necessidade da revisão no planejamento
- o atual plano foi feito em cima de um cenário que apontava
a produção nacional de óleo pesado, com necessidade
de um perfil de refino mais complexo.
A versão revisada do Planejamento Estratégico também
poderá trazer novos valores ao plano de investimentos. "Esse
vai ser o debate. Há um portfólio de oportunidades,
novos campos de petróleo e gás e outras oportunidades
na área de refino e energia. Será feita uma avaliação
de todos esses projetos, isoladamente e em conjunto, para se encontrar
o portfólio ideal de investimentos", conta o diretor
da Área de Abastecimento, Rogério Manso.
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