A indústria petroquímica brasileira terá que
se consolidar competitivamente para não perder mercado com
a implementação da Alca. "A petroquímica
brasileira tem de se preparar para essa abertura", avalia Roberto
Garcia, presidente do grupo Unipar e da 23ª Reunião
Anual da Associação Petroquímica e Química
Latino-Americana - APLA, que se encerrou hoje, no Rio de Janeiro.
A preocupação é não deixar acontecer
com a indústria petroquímica brasileira o que aconteceu
com o México, que, por não ter feito a lição
de casa, viu o déficit do setor químico aumentar sensivelmente.
O ex-presidente da Associação Nacional da Indústria
Química do México, Arturo García, mostrou que,
após o Acordo de Livre Comércio da América
do Norte, o déficit cresceu de US$ 1,905 bilhão em
1994 para US$ 4,721 bilhões no ano passado.
As exportações mexicanas do setor petroquímico
tiveram um aumento modesto no período - de US$ 1,256 bilhão
em 1994 para US$ 1,738 bilhão em 2002. Já as importações
mais que dobraram. Subiram de US$ 3,161 bilhões para US$
6,459 bilhões.
"Estamos procurando estabelecer uma base mais competitiva",
disse Garcia.
|