Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2003
Petroquímica terá que se preparar para Alca

A indústria petroquímica brasileira terá que se consolidar competitivamente para não perder mercado com a implementação da Alca. "A petroquímica brasileira tem de se preparar para essa abertura", avalia Roberto Garcia, presidente do grupo Unipar e da 23ª Reunião Anual da Associação Petroquímica e Química Latino-Americana - APLA, que se encerrou hoje, no Rio de Janeiro.

A preocupação é não deixar acontecer com a indústria petroquímica brasileira o que aconteceu com o México, que, por não ter feito a lição de casa, viu o déficit do setor químico aumentar sensivelmente. O ex-presidente da Associação Nacional da Indústria Química do México, Arturo García, mostrou que, após o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, o déficit cresceu de US$ 1,905 bilhão em 1994 para US$ 4,721 bilhões no ano passado.

As exportações mexicanas do setor petroquímico tiveram um aumento modesto no período - de US$ 1,256 bilhão em 1994 para US$ 1,738 bilhão em 2002. Já as importações mais que dobraram. Subiram de US$ 3,161 bilhões para US$ 6,459 bilhões.

"Estamos procurando estabelecer uma base mais competitiva", disse Garcia.