Conferências
 

Grandes Projetos no Segmento de Dutos: Oportunidades e Desafios

 
 
A Petrobras estuda alternativas técnicas para os sistemas de produção que serão instalados no campo de Libra. Para o projeto piloto do campo, o consórcio definiu o uso de linhas flexíveis, devido a vazão e a razão gás/óleo. Nos outros campos do pré-sal, a companhia já adotou risers híbridos, steel catenary riser - SCR, steel lazy wave riser - SLWR e Buoy Supporting Risers - BSR. Uma das soluções avaliadas é a pré-instalação de risers, linhas rígidas de diâmetros maiores – e também a substituição de umbilicais eletro-hidráulicos por sistemas distribuídos de controle. Para o sistema de coleta, está sendo avaliada um anel de coleta com Line T – todas as alternativas ainda estão na fase de Fel 1 e Fel 2, afirma o gerente geral de Subsea, Poços e Facilidades de Libra da Petrobras, Orlando Ribeiro. “Estamos apresentando ao mercado os desafios e qual é a nossa demanda ao longo do tempo, e pedindo ideias que possam utilizar no desenvolvimento do campo”.

O gerente de projetos da Cosan, Carlos Zanardo, detalhou o gasoduto Rota 4 – que escoará o gás produzido no pré-sal até São Paulo a partir de 2022. O projeto, ainda na fase Fel 1, custaria entre US$ 2 e 3 bilhões, e as obras devem durar cerca de 40 meses. O gasoduto de 24 polegadas e coletara o gás em até três hubs e entregará a uma UPGN em terra. A capacidade total será de 15 milhões de m³/dia. O executivo informou que a Cosan já vem conversando com os produtores da área.

O CEO do Gasoducto Sur Peruano, Rodney Carvalho, mostrou o andamento do projeto – que escoará o gás da região de Camisea por 1134 km até o litoral. O start up contratual está acertado para março de 2019, mas a construtora quer colocar em operação um ano antes.
 

 
 
 
 
Valete Editora Técnica Comercial Ltda. - Rua Fernandes Vieira, 45 – Belenzinho – São Paulo/SP