A primeira aplicação do Lab Expert já auxilia a manutenção de máquinas em uma indústria. A solução de machine learning atende a necessidade de realizar diagnósticos a partir de dados analíticos. Agora os engenheiros da Radix – empresa que desenvolveu o sistema – estão trabalhando para integrar o Lab Expert ao SAP Hana – o banco de dados da SAP.

Essa é uma das soluções desenvolvidas pela Radix para trazer os conceitos de Indústria 4.0 para o setor de petróleo e gás. “Firmamos parcerias com a SAP, Microsoft e OSI. Essas empresas de tecnologia já caminham nessa direção, inclusive conversando entre si. Nossa proposta é compor esses elementos para trazer a revolução digital para a indústria de petróleo”, conta o CEO da Radix, Luiz Eduardo Rubião.

A ideia surgiu justamente quando a Radix abriu sua atuação a outros setores – e viu que várias tecnologias poderiam elevar a performance na indústria de petróleo. “A indústria de petróleo já trabalha, há pelo menos 40 anos, com simulação de processos e simulação fluidodinâmica. Mas as empresas de tecnologia desenvolveram muitas soluções e outros setores confiaram mais nessa nova onda digital. A proposta é acreditar mais nesses modelos”, afirma Rubião.

No estande de 60 m2 montado na Rio Oil & Gas, a empresa apresentou essas tecnologias de Internet das Coisas, computação em nuvem, big data analytics, machine learning, realidade aumentada e cyber security junto com sua expertise em engenharia e automação – ainda a principal atividade da empresa. Recentemente a Radix firmou um contrato com a Enaval (contratada da Petrobras para fazer o revamp da plataforma de Mexilhão) e responderá pela engenharia do projeto.

Sua marca também estava exposta na Arena de Tecnologia. Os alunos da UFRJ levaram para a exposição um barco movido a energia solar – o projeto, que disputa competições de energias alternativas, é apoiado pela Radix. Duas equipes (da UFRJ e da PUC-Rio) apresentaram seus robôs – a empresa também patrocina equipes de robótica de seis universidades. “Essa é a nossa contribuição para que os futuros engenheiros tratem a robótica como algo natural”, finaliza o executivo.