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Projeto Onshore
Projeto de marco regulatório para produção onshore deve ser analisado por Comissão Especial na Câmara dos Deputados
 

Os requerimentos relacionados ao abandono de campos maduros podem ser um empecilho para pequenos produtores, alertou o ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, Newton Monteiro, durante o Fórum Onshore, que debateu o cenário para a atividade de exploração de petróleo onshore com Plano de Desinvestimento da Petrobras.

Monteiro disse que o projeto Topázio – de venda de 95 campos maduros da Petrobras – é um atrativo para empresas de maior porte.

O deputado federal Beto Rosado (PP/RN) detalhou o projeto de Lei 4663/2016, que cria um novo marco regulatório para o setor. “O projeto permite avanços em infraestrutura, logística contratual, cenário ambiental, abertura de crédito para financiamentos, armazenamento, processamento, transporte e produção, além de compra de matéria-prima e aquisição de tecnologia”.

Rosado afirmou que a Câmara dos Deputados deve criar uma comissão especial para analisar o projeto.

De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo apresentados pelo diretor José Gutman, o Brasil possui 209 blocos exploratórios e 33 empresas em operação, e 286 campos em desenvolvimento ou produção que são operados por 23 empresas em bacias maduras. A produção onshore é hoje de 146 mil barris de óleo por dia, cerca de 6% do total produzido no país.

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, defendeu redução no percentual de royalties pagos pelas pequenas e médias empresas, para 5% ou um percentual progressivo, para que projetos que têm uma produção baixa não sejam inviabilizados.

 
 

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