A demanda de petróleo continuará a crescer nos próximos dez anos, sobretudo nas economias emergentes. “Vivemos um momento de superoferta concentrado nas Américas. Com essa divisão de oferta e demanda entre oriente e ocidente, em alguns anos, a geopolítica será alterada, e a tendência é que, no futuro, tenhamos fontes de petróleo em várias partes do mundo”, disse o vice-presidente de Energia Integrada da Wood Mackenzie, Harold Skip.
Para o diretor de Mercados Globais de Gás Natural da Universidade de Columbia, Tim Boersma, a indústria já considera que o pico de demanda que só ocorreria em 30 anos. A previsão difere da análise feita pelo sócio sênior do BCG, Eric Boudier, para quem o pico de demanda está mais próximo – porque em geral, as empresas têm dificuldades em identificar mudanças nas tendências da demanda de petróleo.
Seção - Geopolítica e o Futuro da Indústria de Petróleo e Gás
Tim Boersma
Diretor de Mercados Globais de Gás Natural – Center on Global Energy Policy (Columbia University)
Harold Skip York
VP de Energia Integrada – Wood Mackenzie
Roberto Castello Branco
Diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico – FGV
Eric Boudier
Sócio Sênior – BCG
Moderadora: Clarissa Lins – Sócia-fundadora – Catavento Consultoria |