Na plenária Transformando Recursos Naturais do Brasil em Riqueza para o País, representantes da Shell e Statoil alertaram a necessidade de mudanças na regulação para o Brasil garantir o desenvolvimento pleno de seus recursos. “É importante ter um ambiente fiscal e regulatório que estimule o investimento, seja alterar o conteúdo local ou abrir o pré-sal para outras empresas”, disse o diretor de upstream da Shell, Andy Brown.
O presidente da Statoil no Brasil, Pal Eitrheim, ressaltou que, sem os ajustes regulatórios que estão a caminho, a desaceleração dos investimentos poderia ter se estendido.
O consórcio de Libra – formado por Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC – quer melhorar sua economicidade do projeto para um breakeven de US$ 35. Segundo a diretora de E&P da Petrobras, Solange Guedes, o projeto, batizado de Libra 35, inclui uma revisão extensa do investimento, e precisará ser desenvolvido junto com os fornecedores.
A produção no campo de Libra deve ser iniciada em 2017, através de um teste de longa duração com o FPSO Pioneiro de Libra. Para 2020, está programado o projeto piloto na área.
Plenária - Transformando Recursos Naturais do Brasil em Riqueza para o País: Desafios e Oportunidades
Solange Guedes – Diretora Executiva de Exploração & Produção -Petrobras
Andy Brown – Diretor de Upstream – Shell
Paulo Couto – Global Subsea Technology Director – FMC
Maxime Rabilloud – Presidente da Total E&P do Brasil
Pal Eitrheim – Presidente – Statoil Brasil
Moderador: José Miranda Formigli Filho – Consultor |