Cronograma agressivo aumenta taxa de atrasos e estouro de orçamento
 
 
Para o presidente da Independent Project Analysis - IPA, Edward Merrow, não há nenhuma razão para acreditar que os projetos serão menores ou menos complexos porque os preços do petróleo estão em baixa. “Isso significa que os megaprojetos, a capacidade da indústria, e os preços estão em rota de colisão”, disse Merrow, durante palestra no primeiro dia da OTC Brasil.

Na sua análise, uma nova abordagem, com maior padronização e integração, será necessária. De acordo com suas estatísticas, apenas 22% dos megaprojetos de exploração e produção – com capex superior a US$ 2 bilhões – são bem-sucedidos. A taxa de falha nesse segmento é o dobro da verificada em outros setores industriais. E isso está diretamente relacionado ao cronograma agressivo dos megaprojetos. Como consequência, 33% apresentam aumento de custos e 30% atrasam. “Muitos megaprojetos com cronogramas agressivos buscam preencher uma lacuna na produção ou simplesmente antecipar geração de caixa. Essa é uma estratégia fundamentalmente e irremediavelmente falha”.
 
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