Edição 311 • 2008

Competitividade da petroquímica brasileira: inovação e relação universidade-indústria
Georg M. L. Weinberg - Engenheiro Químico; Engenheiro de Processamento de Petróleo; Consultor para as Indústrias Química e Petroquímica em Estratégia de Negócios e Tecnológica e Gestão de Tecnologia - Think Tank Engenharia Química
Marcelino José Jorge - Economista; DSc em Engenharia de Produção/Coppe/UFRJ; Chefe da Seção de Monitoramento de Custos – Semoc/Ipec; Professor do Pós-graduação de Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas/Ipec - Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas – Ipec/Fiocruz
Marina Filgueiras Jorge - Economista; MSc em Ciências Econômicas/UERJ; Pesquisadora-bolsista da Diretoria de Estudos Macroeconômicos - Dimac/Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada - Ipea
Resumo

Este trabalho apresenta evidências da relação universidade-indústria e identifica inovações nascidas na universidade e institutos ou da consultoria prestada à empresa. A empresa, química ou não, depende estrategicamente da “pesquisa orientada por missão”, nela cabendo um papel de destaque ao cientista industrial. O caso brasileiro e a perspectiva de transição de paradigma da indústria química justificam a recomendação de mais ênfase na relação universidade-indústria e na contribuição do cientista industrial.


Aspectos relevantes do comportamento dos preços do petróleo no mercado internacional
Rafael Guimarães T. Machado, Iago Emanuel B. da Costa, André Assis de Salles
Depto. de Engenharia Industrial / Escola Politécnica - Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Resumo
Os movimentos dos preços do petróleo no mercado internacional são importantes para qualquer planejamento, desse modo o estudo desta variável é relevante para as decisões de investimento e financiamento da produção. O objeto desta pesquisa é estudar a série de tempo dos preços à vista do petróleo no mercado internacional, em particular os preços dos tipos WTI e Brent. O objetivo principal deste trabalho é estudar os movimentos da série de temporal dos preços, e os retornos, do petróleo dando ênfase ao importante pressuposto dos modelos desenvolvidos nas análises de séries temporais: a estacionariedade. O outro enfoque deste trabalho é o desenvolvimento de modelos de previsão dos preços e/ou dos retornos do petróleo. Os dados utilizados foram cotações diárias dos preços do petróleo, dos tipos WTI e Brent, de janeiro de 2005 até abril de 2007.


Possível reestruturação do mercado mundial de petróleo diante da incidência de uma taxação de carbono*
Anna Cecília J. de Aguiar - Mestranda, Economista – PPE/COPPE/UFRJ
Alexandre Szklo - DSc, Engenheiro Químico – Professor Adjunto do PPE/COPPE/UFRJ
Roberto Schaeffer - PhD, Engenheiro Eletricista – Professor Associado do PPE/COPPE/UFRJ
Claude Cohen - DSc, Economista – Porfessora Adjunta do Departamento de Economia da UFF e Professora Colaboradora do PPE/COPPE/UFRJ
Resumo
A taxação de carbono sobre os combustíveis fósseis é uma das possíveis medidas mitigadoras das mudanças climáticas globais consideradas. O impacto desta taxa poderá provocar a variação nos preços relativos dos derivados e, possivelmente, uma redefinição do market share das companhias de petróleo. Contudo, tais mudanças tendem a ocorrer, apenas, no longo prazo. Desta feita, objetiva-se, aqui, analisar as relações entre consumo de derivados de petróleo, no curto e longo prazos, e as respectivas elasticidades-renda e preço da demanda do consumidor, frente à incidência de uma taxação de carbono, a fim de se avaliar o seu impacto sobre a Indústria de Petróleo Mundial (IPM).


Complexidade, flexibilidade e agregação de valor: uma análise do comportamento das margens de refino e preços de petróleos*
Victor Cohen Uller - Petrobras
Alexandre Salem Szklo, Giovani Machado - Programa de Planejamento Energético – COPPE/UFRJ
Resumo
A hipótese desse trabalho é que, num mundo com incertezas, o refinador não analisa apenas o retorno financeiro das tendências de preços no momento em que define o investimento, até porque o cenário de referência pode mudar. Assim, o refinador também atribui valor à flexibilidade, pois esta lhe permite uma maior “robustez” da margem de refino (i.e., que a margem de refino mantenha-se, em geral, acima de um determinado patamar que garanta a atratividade do negócio). Portanto, busca-se um esquema de refino não apenas com capacidade de conversão, mas com flexibilidade, o que implica numa refinaria mais complexa (“supercomplexa”). O objetivo desse trabalho é testar essa hipótese, analisando a evolução das margens de refino ao longo do tempo em diferentes esquemas de refino, operando com diferentes óleos brutos para avaliar se, de fato, as margens de esquemas complexos utilizando óleos mais pesados registram ou não maior robustez. Para tal, este artigo será dividido em 3 partes principais. Inicialmente, apresentam-se os fundamentos teóricos de determinação do desconto entre óleos leves e pesados e conceitos relevantes para abordar o tema desse trabalho. Em seguida, apresentam-se a metodologia e procedimentos de trabalho utilizados. Finalmente, apresentam-se os resultados obtidos na análise da evolução das margens de refino ao longo do tempo em diferentes esquemas de refino e operando com diferentes óleos brutos. Ademais, na conclusão, a partir dos resultados encontrados, traçam-se implicações para estratégias produtivas no refino. Os resultados encontrados revelam que esquemas mais complexos utilizando óleos mais pesados registraram as margens de refino mais “robustas” ao longo das últimas décadas.


Indústria do Petróleo e Mudanças Climáticas Globais: posições, estratégias e perspectivas das supermajors
Rodrigo Pacheco Ribas - Doutorando em Ciências do Planejamento Energético - PPE/COPPE/UFRJ
Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas - D.Sc, Professor Adjunto do Programa de Planejamento Energético - PPE/COPPE/UFRJ
Resumo
A atual configuração da Indústria do Petróleo na discussão das Mudanças Climáticas Globais e suas inter-relações é avaliada neste artigo ressaltando-se a sua importância e as principais iniciativas que as supermajors do petróleo vêm implementando na busca de alternativas e diversificação de seus portfólios de investimentos diante deste novo cenário. As estratégias destas companhias de petróleo são destacadas através de suas ações e perspectivas de atuação, do posicionamento reativo ou pró-ativo frente à política e discussões climáticas, dos investimentos realizados em energia limpa e fontes renováveis, e das medidas corporativas adotadas em favor de uma maior gestão ambiental e climática.


A regulação de campos maduros de petróleo
Mariana de Siqueira - Mestre em Direito Constitucional – UFRN
Yanko Marcius de Alencar Xavier - Professor Doutor – UFRN - Coordenador do PRH n.º 36 da ANP/MCT
Resumo
As atividades do petróleo no país se iniciaram de forma mais intensa no final dos anos 30 e início dos anos 40, com destaque para as atividades onshore desenvolvidas no Nordeste brasileiro. Hoje, muitos dos campos petrolíferos inicialmente descobertos se encontram em declínio produtivo. Não interessantes aos grandes empreendedores, podem os campos declinantes se revelar como interessantes pontos de investimento para aqueles de menor porte. Os campos de petróleo, ainda que em declínio, podem se configurar como verdadeiros elementos de promoção do desenvolvimento. O presente artigo, atentando para a relevância do tema, se debruça por sobre o estudo dos campos de petróleo declinantes e de sua atual realidade regulatória, formulando críticas e sugestões.


Redução de custos operacionais através de diagnósticos avançados em válvulas de controle e sistemas de gerenciamento de ativos
Heitor Hiroshi Chaya - Yokogawa América do Sul
Michel Pongelupi Braghetto - Petróleo Brasileiro S/A -PETROBRAS
Resumo
Para que uma válvula de controle atenda os requisitos desejados em refinarias de petróleo é necessário que a manutenção veja o desempenho dela através da sala de controle ou sala de manutenção. Nesses locais as informações de diagnósticos são interpretadas em gereciamento de ativos (usando drivers FDT/DTM e EDDL) para nos permitir reduzir custos operacionais, aumentar a segurança das pessoas, preservar o meio ambiente e também justificar o retorno do investimento.

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