Edição 307 • 2008

Tensão de instalação de gaxetas para válvulas
José C. Veiga, Carlos Cipollati, Carlos Girão, Leandro Ascenco - Teadit Industria e Comercio Ltda.
Fabio Castro - Copesul
Resumo
Este artigo estuda a tensão de instalação necessária para garantir a selabilidade em hastes de válvulas para vapor de alta pressão. São propostos um dispositivo de testes que simula uma caixa de gaxeta para válvulas e um protocolo de testes. Experiências realizadas no campo, obedecendo ao procedimento desenvolvido em laboratório, também são demonstrados.

Manutenção Baseada no Risco (RBM): Gestão dos ativos por meio da aplicação integrada das metodologias RCM, RBI e SIL
Luiz Fernando Oliveira - PhD, Eng. Nuclear, Vice-presidente da DNV
Marco Aurélio O. Lima - Engenheiro Mecânico UFBA, Consultor da DNV
Sandro Ricardo R. O. França - M. SC. Engenharia de Produção UFBA, Consultor da DNV

Sinopse
A idéia principal da proposta do RBM (Risk Based Maintenance) da DNV é a determinação e especificação de “tarefas para manter” a funcionalidade e a confiabilidade dos sistemas ao longo da vida útil, por meio de uma aplicação integrada das metodologias RBI (Risk Based Inspection), RCM (Reliability Centered Maintenance) e SIL (Safety Integrity Level). A metodologia RBM tem, portanto, foco no desenvolvimento de estratégias de gerenciamento de ativos, baseadas no risco, abrangendo as atividades de inspeção (equipamentos estáticos), manutenção (mecânica, elétrica e instrumentação de controle) e os sistemas instrumentados de segurança. O resultado da aplicação da metodologia é um Plano de Inspeção, Manutenção e Testes otimizado, que implicará numa maior disponibilidade dos sistemas e na redução dos gastos com a manutenção da integridade dos ativos.


Redução de custo de inspeção e ganhos nas paradas das fornalhas de PVC-Ca através de uma análise de confiabilidade e um estudo de degradação
Igor Santos Pessoa - Técnico Especialista- Braskem-PVC-BA
Sinopse
Trabalhos focando estudos de confiabilidade estão cada vez mais sendo executados nas empresas. Estes trabalhos visam determinar a probabilidade de um item, desempenhar uma dada função, sem falhar por um determinado período de tempo e dentro de certas condições de uso. Através destes estudos as empresas estão tendo grandes capturas financeiras. O tradicional “Controle de Qualidade” assume que se produto estiver dentro das especificações de projeto ele irá funcionar após ser fabricado. Confiabilidade mostra quanto tempo o produto irá funcionar estando ele conforme as especificações de projeto. E quanto mais informações temos, mais simples é o trabalho . Os estudos são realizados em função de três fatores:
• Função do tempo;
• Função das condições;
• Definição precisa do modo de falha.
É importante introduzirmos a cultura de confiabilidade pois ela pode ser muito usada na tomada de decisão de várias áreas dentro das empresas.

Análise da corrosão e da erosão-corrosão do aço carbono em meio com NaHCO3 e CO2
Ana C. T. G. Abrantes - Mestre, Engenheira Química
Haroldo de A. Ponte - Doutor, Professor – UFPR
Sinopse
A corrosão por CO2 está presente tanto na composição da jazida de petróleo e gás, quanto nos processos tecnológicos de extração e refino, além das indústrias petroquímicas que processam gases ricos em CO2. Os aços carbono e de baixa liga são os mais utilizados na confecção de equipamentos e tubulações, principalmente por satisfazerem os requisitos mecânicos, estruturais e de fabricação, além de serem mais viáveis financeiramente. Entretanto, estes materiais possuem baixa performance em relação à corrosão generalizada e por CO2. Este trabalho tem como principal objetivo a avaliação da corrosão e da erosão-corrosão induzidos por CO2 em função do tempo de exposição do metal ao meio corrosivo e do fluxo do fluido na superfície metálica. Esta avaliação foi realizada através de técnicas eletroquímicas, utilizando-se como meio corrosivo uma solução de NaHCO3 0,5 M saturada com CO2. Comparando-se o regime estático com o dinâmico, verificou-se que a formação do carbonato de ferro na superfície metálica e a sua passivação são dificultadas com a presença de fluxo. Identificou-se um aumento inicial da taxa de corrosão com o tempo, o qual possivelmente é resultado de um processo de acidificação localizada decorrente da exposição da matriz de carbeto. Como conclusão, observou-se o efeito adicional da erosão sobre o processo corrosivo nos resultados das anãlises eletroquímicas.


Estudo da influência da corrente alternada na corrosão em dutos metálicos enterrados
José Álvaro de Carvalho Albertini - Engenheiro Pleno - Petrobras Transpetro, Mestrando em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos - Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia
Susana M. Giampietri Lebrão - Professora Doutora - Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia
Mário Leite Pereira Filho - Doutor - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT
Resumo
Os dutos metálicos enterrados utilizados no transporte de fluídos, instalados em áreas comuns as linhas de transmissão de energia elétrica em alta tensão, tem apresentado histórico de corrosão externa mesmo estando protegidos catodicamente. Estudos atribuem este problema à presença de corrente alternada induzida na tubulação pelas linhas de transmissão de energia. As empresas de transporte de fluídos, principalmente as de derivados de petróleo e gás, preocupadas com a segurança pessoal e com o impacto ambiental causado no caso de vazamentos, investem cada dia mais em busca de soluções para evitar este tipo de corrosão. O presente trabalho estuda e avalia, através de abordagem teórica e ensaios laboratoriais, a influência de algumas variáveis no processo de corrosão em dutos metálicos enterrados, proveniente de corrente alternada induzida pelas linhas de alta tensão. Constataram-se as relações existentes entre o processo de corrosão dos cupons de corrosão com a densidade de corrente alternada a que os dutos estão expostos, com a resistividade do meio em que estão enterrados, com a densidade do potencial de proteção catódica, com o pH do meio, com a temperatura e com a freqüência da corrente alternada. Nos sistemas sem a proteção catódica ensaiados experimentalmente o processo de corrosão foi inevitável, independentemente do nível de interferência de corrente alternada. Nos ensaios com proteção catódica por corrente impressa, constatou-se corrosão por influência da corrente alternada, o que nos leva a crer que os critérios de proteção adotados na literatura para verificar possíveis interferências de corrente alternada ainda não são totalmente confiáveis.

API-RBI e NR-13 - Documentos complementares
Carlos Bruno Eckstein - DSc, MSc, Engenheiro Metalúrgico – Petrobras/Cenpes/EB/EEQ Consultor Sênior
Janyne Rodrigues Hämmerle - MSc, Engenheira Metalúrgica - Petrobras/Cenpes/EB/EEQ, Engª Plena
José Ademar Nucci Etter - Engenheiro Civil - Petrobras/Replan/IE, Consultor Técnico

Sinopse
A NR-13 [1] e a Inspeção Baseada em Risco [2] desenvolvida pelo American Petroleum Institute (API-RBI) têm como objetivo comum gerenciar o risco de uma falha estrutural de vasos de pressão de processo através da realização de inspeções. Para determinar quando estas inspeções devem ser realizadas, tanto a NR-13 quanto a API-RBI utilizam o conceito de “Risco” para categorizar os vasos de pressão diferenciando-os com base no nível de risco relativo. A diferença na categorização dos vasos de pressão entre os dois documentos vem do fato da NR-13 considerar apenas parâmetros que dimensionam conseqüências na sua matriz, enquanto o API-RBI considera conseqüência e probabilidade de falha.
Depois de definida a necessidade de inspeção para o vaso de pressão devido ao seu risco, é importante definir qual será o nível de inspeção necessário para que, após a sua realização, o risco tenha sido conduzido para valores aceitáveis. No entanto, com relação ao nível de inspeção, os documentos diferem mais uma vez, sendo que o API-RBI define a efetividade da inspeção necessária para que o risco desejado seja alcançado.
Este trabalho explora as vantagens de se utilizar a NR-13 e o API-RBI de forma conjugada, dando destaque as suas características individuais, e mostrando como melhor aproveitar o tratamento dado no API-RBI para determinação de planos de inspeção com base em efetividades ajustadas para a redução do risco individual de cada vaso de pressão.

LEIA MATÉRIA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO IMPRESSA

Assine já!

Na Edição impressa
  Empresas
Braskem calcula sinergias com integração de ativos
  Especial
Abdib propõe criação de pólo para fabricação de equipamentos offshore
  Petróleo & Gás
Nova regra para o pré-sal
País não tem gás adicional
 

Todos os direitos reservados a Valete Editora Técnica Comercial Ltda. Tel.: (11) 2292-1838