Edição 302 • 2008

Automação de subestações e CCMs como elemento de promoção à segurança em instalações e serviços em eletricidade – experiência da Petrobras Un-BA
Almir Laranjeira Néri Júnior - Petróleo Brasileiro S.A.
Márcio Barbosa Monteiro - Ecoluz S/A
Resumo
A Norma Regulamentadora nº 10 do Ministério do Trabalho estabelece as necessárias garantias a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários de sistemas elétricos.
Este trabalho apresenta técnicas usadas na automação de subestações da Petrobras UN-BA de forma a garantir a segurança para os trabalhadores e aumentar a confiabilidade operacional.

Redes industriais em áreas classificadas
Hermano J. Souza - Técnico em Automação – Eletroinstrumentista - Basf
Resumo
O desenvolvimento industrial e tecnológico, impulsionado pela Segunda Guerra Mundial e o rápido aumento da demanda por petróleo e seus derivados, trouxe uma grande expansão mundial no parque fabril dedicado a extração, refino e transformação de substâncias químicas necessárias a esse desenvolvimento. Geralmente são substâncias perigosas, nocivas a saúde, ao meio ambiente e, muitas vezes, potencialmente explosivas, exigindo um tratamento muito especial.
Os conceitos de segurança intrínseca, originados a partir de 1913, são então largamente aplicados, relacionando substâncias, temperatura e enclausuramento de equipamentos e processos sob o conceito de “Áreas Classificadas” . Basicamente, Áreas Classificadas são áreas nas quais existe a possibilidade de formação de atmosferas potencialmente explosivas.
Tomando-se as devidas precauções na fase de projeto, hoje é possível a instalação de qualquer tipo de equipamento elétrico em áreas classificadas, inclusive redes industriais de chão de fábrica, de controle e dados corporativos.


Gestão de segurança em instalações com atmosferas explosivas
Luiz K. Tomiyoshi - Engenheiro eletricista
Membro sênior do Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc. (IEEE)
Membro do Grupo Corporativo de Segurança em Eletricidade (E.I. Dupont)
A classificação de área para instalação elétrica em atmosferas explosivas tem sido considerada uma atividade de competência da engenharia elétrica na maioria das organizações industriais e empresas de consultoria. Se analisarmos do ponto de vista da segurança industrial, verificamos que a implementação das medidas e controle de segurança transcende as atividades de competência da engenharia elétrica necessitando de uma gestão da organização para administrar as diferentes competências que devem ser envolvidas para assegurar o bom desempenho da segurança operacional. Este artigo analisa o envolvimento das diferentes competências em diferentes fases do empreendimento avaliando a necessidade de uma gestão de segurança em áreas com atmosferas explosivas.

Perigo de explosão em turbina a gás em termelétrica
Roger C. Santon - H.M. Principal Specialist Inspector, Health and Safety Executive

Sinopse
Termelétricas com turbinas para gerar potência ou calor ou em ciclo combinado têm se tornado cada vez maiores e mais freqüentes para a geração local de energia elétrica. Muitas são baseadas em turbinas movidas a gás dentro de invólucros acústicos. As tubulações para fornecimento de gás para as turbinas são complexas e em altas pressões e apresentam um perigo de explosão dentro dos invólucros, no caso de pequenos vazamentos previsíveis, se não houver ventilação apropriada. Inspetores de Saúde e Segurança têm verificado pouca ventilação em alguns casos e por isso é requerido o alívio de explosão ou uma grande melhoria de ventilação do invólucro. Este trabalho descreve as investigações, com relação aos dados de incidente, probabilidade de ignição, normas relevantes atuais e desempenho da ventilação, modelando pela dinâmica de fluido computacional. São descritos critérios sugeridos para a avaliação da planta existente ou nova e as medidas para a redução de risco.

Aspectos construtivos e funcionais de um Sistema Separador de Teste
Giovani Pasetti - Engenheiro de Instrumentação – IESA
Resumo
O Sistema Separador de Teste é um equipamento utilizado na separação dos fluidos produzidos em poços de petróleo. Essa separação permite que sejam executadas medições individualizadas dos fluidos produzidos (gás e líquido). Desta forma, é possível catalogar seu fluxo de produção e até mesmo avaliar o potencial de reservatórios recém descobertos para a declaração de comercialização de um campo.
O equipamento possui dispositivos internos altamente eficazes na separação, possibilitando uma elevada capacidade de medição, inclusive de reservatórios com altas pressões. Possui uma configuração móvel, capaz de atender poços dos mais variados tipos e nas mais diversas localidades.
A instrumentação utilizada para a medição é totalmente eletrônica, dotada de um computador de vazão que calcula e compensa as vazões instantaneamente. As leituras das variáveis, registros e relatórios de medições são efetuados automaticamente, aumentando a confiabilidade e reduzindo o grau de incerteza do sistema.


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