Edição 298 • 2007

Sistema para automatização da soldagem de tubos na indústria petroquímica
Tiago Vieira da Cunha, Jair Carlos Dutra
EMC/LABSOLDA/UFSC
Resumo
A soldagem de união de tubos, tanto na montagem quanto na manutenção de plantas petroquímicas, ainda se constitui numa complexa atividade no Brasil devido à escassez de equipamentos e procedimentos específicos destinados a suprir esta demanda. Este trabalho apresenta a concepção adotada no desenvolvimento de um sistema de soldagem TIG orbital destinado à automatização da soldagem de tubos, proporcionando soldas de qualidade aliada à produtividade. Este equipamento é composto basicamente por um cabeçote orbital do tipo câmara fechada, uma fonte de soldagem e uma unidade de controle. O cabeçote orbital, responsável pelo deslocamento angular do eletrodo de tungstênio em torno do tubo, foi concebido de forma a garantir o correto alinhamento entre os tubos a serem unidos. A fonte de soldagem a ser utilizada, consiste numa fonte com tecnologia inversora, apresentando reduzidas dimensões e massa, conferindo ao sistema a portabilidade necessária para as aplicações em campo. A unidade de controle baseia-se num sistema microcontrolado, onde um software dedicado é responsável por gerenciar o funcionamento de todo o sistema, além de gerar os sinais de referência de corrente de soldagem e velocidade de deslocamento do eletrodo. Assim, quando concluído, o sistema de soldagem orbital será capaz de soldar tubos com diâmetros de 6 mm a 77 mm e espessura de parede de 0,5 mm a 4 mm. Estes valores foram estipulados devido as maiores aplicações na indústria de extração e refino de petróleo, tanto na montagem de equipamentos, quanto de linhas de transporte em plantas petroquímicas.

Análise metrológica de Dióxido de carbono em ar sintético para a medição confiável de gases do efeito estufa
Claudia Cipriano Ribeiro, Cristiane Rodrigues Augusto, Valnei Smarçaro Cunha, Vanderléa de Souza (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro,
Diretoria de Metrologia Científica e Industrial – Dimci, Divisão de Metrologia Química – Dquim,
Laboratório de Análise de Gases - Labag)
Resumo
Atualmente, grande parte da energia consumida no mundo é de origem fóssil. A elevação da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera proveniente da combustão de combustíveis fósseis levou a comunidade científica a pesquisar os efeitos adversos para a humanidade, entre eles, o aquecimento global do planeta, denominado de efeito estufa, que poderá gerar mudanças climáticas, além dos riscos associados à saúde humana. O Laboratório de Análise de Gases – Labag da Divisão de Metrologia Química – Dquim – do Inmetro, está implantando a tecnologia de preparação de misturas de gases padrão primário pelo método gravimétrico. Para a preparação destes padrões, faz-se necessária uma etapa de verificação da composição, através de técnicas analíticas comparativas. Neste trabalho, é apresentada uma metodologia para determinação de componentes gasosos que comprometem a qualidade do ar através de cromatografia gasosa com detecção por condutividade térmica (CG-DCT). O método analítico foi validado para baixa concentração de CO2, em participação do Labag na comparação internacional, denominada key comparison CCQM-K52, do Comitê Consultivo para Quantidade de Matéria – CCQM, órgão máximo da metrologia mundial e com a utilização de materiais de referência primários. Os resultados foram analisados segundo os requisitos da Norma ISO 5725:1994 partes 1 e 2 e mostraram-se satisfatórios. O cálculo da incerteza de medição seguiu a metodologia descrita na Norma ISO 6143:2001.


Modelagem de protótipo para análise da distribuição de gás natural com base em indicadores urbanos
Vanessa Meloni Massara, Murilo Tadeu Werneck Fagá, Miguel Edgar Morales Udaeta
Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia PIPGE/IEE/USP
Programa de Recursos Humanos da ANP para o Setor Petróleo e Gás – PRH-04/ANP
Resumo
O artigo apresenta o protótipo de um sistema computacional direcionado para a análise de expansão da rede de canalizada de gás natural, baseado em três vertentes de atuação: o adensamento da rede já existente, a implantação da rede em locais que ainda não possuem o serviço, e o retorno estimado em função de estimativas de consumo e faixas tarifárias, visando com base no conceito da dinâmica urbana, servir como auxiliar na tomada de decisão em estudos de mercado para o GN e nas diretrizes para a incorporação sustentável dessa infra-estrutura nas cidades brasileiras. Como resultado, o modelo fornece o ranking das áreas passíveis de expansão ou adensamento da rede de gás natural utilizando neste exemplo como verificação de coerência da modelagem proposta, um teste na cidade de São Paulo.

Contrato de concessão ou autorização? Os conflitos do Projeto de Lei do Gás
Hirdan Katarina de Medeiros Costa
Bolsista CNPq-Brasil, PIPGE/IEE/USP
Edmilson Moutinho dos Santos
PIPGE/IEE/USP
Resumo
O artigo tem o objetivo de discorrer, especificamente, acerca do regime de entrada no segmento de transporte do gás natural tratado no Projeto de Lei do Gás. Metodologicamente apresenta-se uma análise histórica da indústria do gás natural no Brasil, bem como do enfoque dado pela Lei do Petróleo. Nesse sentido é detalhado o regime jurídico de entrada ao mercado de transporte de gás natural constante do PL do Gás. Conclusivamente, pontuamos que, a despeito da importância do tema, a complexidade das questões referentes ao gás natural vai além desse debate.

Criação de incubadora de empresas com vocação tecnológica para a área de gases combustíveis no bairro do Brás, em São Paulo
Clara Bonomi Barufi
Pesquisadora, candidata a Mestra – Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia, USP
Edmilson Moutinho dos Santos
Professor Associado – Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia, USP
Flávio Fernandes
Pesquisador, candidato a Doutor – Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia, USP
Resumo:
O objetivo deste artigo é propor a criação de uma incubadora de empresas de base tecnológica para o desenvolvimento de equipamentos voltados à indústria de gases combustíveis, em particular do gás natural. A proposta prevê que a incubadora seja estabelecida no bairro paulistano do Brás. A idéia é que essa incubadora funcione ao mesmo tempo como uma forma de incentivo ao desenvolvimento dos usos de gases combustíveis no Brasil, bem como colabore com a revitalização do bairro, gerando empregos e renda. A escolha do Brás se de-ve à sua participação no processo de industrialização de São Paulo e à pre-sença centenária do gás na região.


O uso do biodiesel no transporte coletivo urbano: Estimativa do mercado potencial para uma mistura B20 no período 2005-2010
Nehemias Monteiro Júnior e Donato A. G. Aranda
Escola de Química / UFRJ
Resumo
Nos últimos anos, é crescente a preocupação com as emissões veiculares e seus efeitos deletérios sobre o meio ambiente e saúde humana. O uso de misturas biodiesel/diesel no transporte coletiva urbano é uma estratégia interessante para potencializar os benefícios ambientais do biocombustível. No presente trabalho, foi elaborada uma estimativa de consumo de óleo diesel para as frotas de ônibus empregadas no transporte coletivo urbano, no período 2005-2010, buscando identificar um mercado potencial para o biodiesel, em uma mistura B20.

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