Edição 290 • 2006

Reunião da Apla discute geopolítica e disponibilidade de matérias-primas
Intille: centros de demanda estão se deslocando da América do Norte e do Oeste Europeu para a Ásia
Os temas discutidos na 26ª Reunião Anual da Associação Petroquímica Latino-Americana não poderiam ser outros: os executivos reunidos no Rio de Janeiro convidaram especialistas para palestrar sobre o cenário político na região, as perspectivas da disponibilidade de matérias-primas, e as mudanças dos centros de oferta e demanda de petroquímicos. “Na primeira sessão plenária fizemos uma análise pragmática da situação política na América Latina, da posição da Venezuela, do Brasil e do Chile. Na outra plenária, um destaque interessante foi a palestra sobre a produção de álcool no Brasil feita pelo representante Dedini”, avalia o presidente da 26ª Reunião, Isaac Plachta.

Uma apresentação especial do representante da Reliance, Kishor Jhalaria, abordou o tema “o centro do crescimento da indústria petroquímica e química está se deslocando para a Ásia”.

O consultor da SRI, George Intille, elencou uma lista de eventos que estão impactando a indústria petroquímica mundial – fatores que incluem desde o aumento no custo do petróleo e do gás natural até as alterações nos padrões de crescimento mundial, passando por incertezas quanto ao futuro da geopolítica internacional e da disponibilidade de recursos naturais.

Os padrões de comércio já não são mais os mesmos: os centros de oferta e demanda de petroquímicos estão se deslocando para o hemisfério oriental. “A América do Norte está perdendo para o Oriente Médio a posição de principal área exportadora. E os centros de demanda estão se deslocando da América do Norte e do Oeste Europeu para a Ásia. Vamos ver uma mudança substancial nos próximos dez anos: a América do Norte reduzindo sua exportação a zero, e o Oriente Médio negociando com a Ásia quase 10 milhões de toneladas somente em polietilenos”.

Intille usa os atuais movimentos de expansão da indústria petroquímica como base para sua previsão. 45% dos novos empreendimentos estão localizados Oriente Médio – o que significa que, até 2015, a região irá adicionar 23 milhões de toneladas anuais na capacidade. “A vantagem econômica do Oriente Médio é disponibilidade e o baixo custo dos insumos”.
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